Feiora Hippie

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COG132A.QXD

09-01-2008

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO, 2007, VOL. 13, N.º 2, 213-236

Ambigüidades identitárias na “Feira Hippie”/Brasil
Thiago Duarte Pimentel
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Brasil
Alexandre de Pádua Carrieri
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Brasil
Alfredo Rodrigues Leite-da-Silva
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Brasil

Resumo. Este trabalho tem por objetivo discutir as ambigüidades identitárias vivenciadas pelos atores sociais, representantes de organizações familiares que se agrupam na “Feira Hippie” de Belo
Horizonte (Minas Gerais/Brasil). O embasamento teórico da discussão está ancorado na abordagem de identidade e nos processos de identificação social, enquanto que o material empírico provém de uma investigação em organizações familiares. O método de pesquisa adotado foi o qualitativo, baseado na Análise do Discurso e na história de vida dos gestores familiares ao longo dos seus 36 anos de atuação na Feira. A análise evidenciou os processos de construção e desconstrução de determinadas identificações por parte dos gestores familiares em relação à Feira em determinados contextos ao longo de sua história. Além disso, foi possível perceber que tais processos de identificação mantiveram uma estreita relação com a dinâmica dos grupos sociais na ocupação de um dado espaço físico e simbólico – onde os dois elementos: os grupos e o espaço – desempenharam papel ativo na construção dessas identificações sociais e organizacionais, no início como feira de artesanato e depois como feira de variedades.
Palavras-chave: Identidade, identificação, espaço físico e simbólico, análise do discurso.

1. Introdução
Este trabalho tem por objetivo discutir as ambigüidades identitárias vivenciadas pelos atores sociais e que são historicamente (re)construídas por meio de suas práticas sociais em organizações

Endereço: Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração,

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