Fracasso Escolar
Professora: Kelly Zavadski
Acadêmica: Patricia Alessandra Zanesco
O Fracasso escolar
Um dos maiores problemas da realidade educacional brasileira é o fracasso escolar. Muitas são as criticas defendendo e culpando, professores, alunos, sistema, governo,dentre outros.
O fracasso escolar é uma patologia recente, só pôde surgir com a instauração da escolaridade obrigatória no fim do século XIX e tomou lugar considerável nas preocupações de nossos comportamentos, em consequência de uma mudança radical na sociedade. Não é somente a exigência da sociedade moderna que causa os distúrbios, como se pensa frequentemente, mas um sujeito que expressa seu mal-estar na linguagem de uma época em que o poder do dinheiro e o sucesso social são valores predominantes. (FIALE, 2006).
O fracasso abrange toda a gama estudantil, Collares (1992), afirma que os primeiros anos de escolarização são os mais agravantes. Uma das vertentes de pesquisa culpa o aluno e os pais Angelucci (2002), afirma que parte do principio do fracasso escolar se dá devido aos prejuízos da capacidade intelectual do aluno, decorrente de “problemas emocionais”.
Entende-se que a criança é portadora de uma organização psíquica imatura, que resulta em ansiedade, dificuldade de atenção, dependência, agressividade, etc., que causam, por sua vez, problemas psicomotores e inibição intelectual que prejudicam a aprendizagem escolar. (ANGELUCCI, 2002)
O autor não salienta a desigualdade mas, sim as desestruturas familiares como causadoras das perdas emocionais. Essa vertente pesquisada ainda revela que o fracasso escolar pode ser estudado sem considerar o contexto escolar. A pressão social é visto como agente causador de distúrbios que se inscreve de forma subjetiva em cada pessoa.
Collares, Patto, Angelucci e Fialle coincidem afirmando que o fracasso não deve ser postado somente como sendo do aluno, mas também de suas famílias, das estruturas