fotovoltaica
O efeito fotovol¬taico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel, en¬tretanto, só após 1883 que as primei-ras células foto¬elétricas foram construí¬das por Charles fritts, que cobriu o selênio semicon¬dutor com uma camada extre-mamente fina de outro de modo a formar junções. Os módulos são compos-tos de células so¬lares fa-bricadas com ma¬terial semicondutores de eletri-cidade, na maioria das vezes utilizam o silí¬cio, que possui caracterís¬ticas intermédias entre um condutor e um isolante. O silício apresenta-se nor-malmente com areia. Através de métodos ade-quados obtém-se o silício em forma pura. O cristal de silício puro não possui elétrons livres e portanto é um mau condutor elétrico. Para alterar isto acres-centam-se porcentagens de outros elementos. Este processo denominasse dopagem. Mediante a dopagem do silício com o fósforo obtém-se um ma-terial com elétrons livres ou material com portado-res de carga negativa.
Ao incidir a luz sobre a célula fotovoltaica, os fótons que a integram chocam-se com os elétrons da estrutura do silício dando-lhes energia e trans¬formando-os em conduto¬res. Devido ao campo elétrico gerado na união PN, os elétrons são orien¬tados a fluírem da camada “p” para a camada “N”. Por meio de uma condutor externo, liga-se a camada negativa à posi-tiva. Gera-se assim um fluxo de elé¬trons na cone-xão, enquanto a luz con-tinua a incidir na célula, o fluxo de elétrons mantém-se. A intensidade da cor-rente gerada virará pro-porcionalmente con¬forme a intensidade da luz inci-dente. A cada modulo fotovoltaico é formado por determinada quanti-dade de células conecta-das em série. Como se viu anteri¬ormente, ao unir-se a ca¬mada negativa de uma célula positiva da seguin-te, os elétrons fluem atra-vés dos condutores de uma célula para outra. Este fluxo repete-se até chegar à ultima célula do modulo, da qual fluem para o acu¬mulador ou a bateria. Cada elétron que abandona o módulo PE substituído por