formiga z
Tal como no texto de Platão “A Alegoria da Caverna”, a condição humana (aqui representada pela colonia) ao contrário de Z não parece ter problemas com o seu modo de vida. A sua vida é feita em prol das ordens que lhes são dadas, sem pensar ou duvidar das mesmas, estes vivem uma vida ignorante, conformista e em função da aparência e ilusão. É possível notar nisso quando Z questiona Azteca em relação a sua posição na colonia e esta responde: “Eu adoro o meu trabalho e bem…tu apenas pensas demais”.
Quando uma formiga mais velha lhe fala da Insectopia Z não acredita que seja verdade e nega essa hipótese e reage dizendo “Está um maluco aqui ao lado” ou seja, apesar de ter a ideia de sair do seu modo de vida oferece resistência. Quando conhece a princesa Bala (e aqui Bala representa um outro nível, a realeza) Z mostra a sua primeira iniciativa de rebelião quando não compreende porque é que todos têm de dançar da mesma maneira e então decide dançar à sua maneira é o seu primeiro acto livre.
Na ânsia de se encontrar com Bala outra vez, por um dia Z troca o seu trabalho de operário pelo trabalho de soldado. Quando na guerra Barbatus um soldado quer que conheceu no caminho para a guerra, morre, este serve de mestre a Z (tal como na Alegoria) e incentiva-o a pensar por si próprio e não viver uma vida em função das ordens que lhe são dadas isto é um abre olhos para Z. é aqui que ele decide que vai procurar a Insectopia.
Motivado pelo amor Z deixa-se levar pelas emoções perdendo assim a capacidade reflexão.