Formação
A ideia…
Neste trabalho pretendo mostrar a relevância da formação profissional como complemento da formação inicial e da profissionalização na sociedade actual.
A par de uma intervenção formativa que nasce de um apelo à aprendizagem ao longo da vida, empresas e colaboradores são ‘empurrados’ para um modelo de ‘sujeito aprendente’, que me suscitou particular atenção devido à minha área de intervenção.
De facto as sociedades modernas encontram-se em rápida transformação, no caso particular a portuguesa, sendo estas mudanças mais evidentes no mundo economicista e cada vez mais precário do trabalho. Segundo alguns políticos, a modernização da economia, o necessário aumento da competitividade e a emergência de novas tecnologias de comunicação exigem aos trabalhadores mais qualificação, maior capacidade de adaptação, que sejam detentores de outros e cada vez mais complexificados conhecimentos e competências.
Constata-se que, a tardia generalização do acesso à educação, os níveis educativos da população adulta portuguesa e, sobretudo da população activa, apresentam valores baixos, quando comparados com os restantes países da União
Europeia. As mudanças às quais se assistia na estrutura produtiva portuguesa, que anteriormente não exigiam da generalidade dos trabalhadores, competências diferenciadas, obrigam agora a alterações importantes no conhecimento e no trabalho, exigindo maior intervenção e eficiência nas políticas de educação de adultos, quer ao nível estatal, quer ao nível de empresas e associações. Sabemos hoje, o quão nuclear é hoje o conhecimento e o acesso rápido, pertinente e oportuno ao conhecimento, seja no exercício de uma cidadania activa, na disputa individual do emprego, ou na manutenção da empregabilidade ao longo de toda a vida e na melhoria da produtividade do trabalho.
Neste quadro, tentarei indagar as lógicas subjacentes aos processos de formação, inicial e continua dos trabalhadores, através de estudos