Formação dos Profissionais da Educação no Brasil.
Marco Antonio Galvão Morais1
1- INTRODUÇÃO
O texto resulta de uma reflexão sobre as reformas educativas propostas na década de 90, seus reflexos na atualidade que representa um contexto globalizado. Além de discutir o novo paradigma do conhecimento que está em pauta nas grandes discussões a respeito da educação, levando em consideração a formação docente – o novo e atual papel do professor na formação das humanidades, qual a sua responsabilidade com o social e que papel lhe é imposto diante de um mercado cada vez mais seletivo e exigente. Assim a (LDB -Lei 9394/96) prescreve: A Educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (...) Cabe, portanto, a defesa do princípio educativo do trabalho, identificando-se as responsabilidades da escola para com a formação do homem trabalhador e cidadão.e obviamente do profissional docente.
No atual contexto vivemos a dura realidade de termos chegado a um momento extremamente perigoso de nossa história política, cultural e educacional - um momento onde a “democracia” capitalista está dividida entre a responsabilidade com o social, com a humanidade e com poder e o interesse dos mercados, o que pressupõe que as elites dirigentes e até mesmo os grupos e organizações que conseguem fazer algum tipo de pressão tomem decisões na maioria das vezes concernentes aos interesses destes últimos. Mesmo dentro do capitalismo tardio, como foi e continua sendo o caso do Brasil, há a tendência de ir ao encontro de uma cultura global unificada, isto é: cultuar o saudável e o hábito de ser bem informado. Mas não nos esqueçamos que também são práticas copiadas das regiões privilegiadas do chamado primeiro mundo.
Hoje, o Estado, pautando-se em princípios neoliberais e mercadológicos vive a problemática de atrair o capital financeiro transnacional e global para desenvolver "nosso" parque industrial e