Formação de professores
Nos textos e artigos que falam sobre a formação de professores e a profissão docente, é visível a mesma fala em todos os textos. Cada autor aborda a sua maneira o modo como os cursos para formação de professores, por exemplo, não são mais exigentes como se era visto antes. Muitos autores relatam a falta de preocupação do governo pela forma como os docentes conseguem seus diplomas, e assim a profissão se torna - como Rodolfo Ferreira diria - profana.
Tanto a fase de formação quanto a profissão em si, são assuntos abordados no mesmo contexto, pois um leva ao outro. E uma das coisas que mais se fala, é na qualidade de docentes. As pessoas que escolhem a profissão, muitas vezes a escolhem como segunda opção, fazendo assim com que durante e após o processo de formação, haja um “relaxamento” e um estado de conformismo. Mas há também a falta de assistência ao “professor recém formado”. Como existe na medicina, durante e após o curso, sempre existe um profissional experiente que acompanha aquele residente, e o ensina na prática o que fazer. Com o professor não é assim. O docente se forma e sai “pronto” para o mercado de trabalho; mas se não há um profissional experiente para lhe dar dicas sobre sua postura como professor, na maioria dos casos, esses professores se tornam desleixados, incapazes de manter a ordem e o respeito, e principalmente, sem condições para transmitir o conhecimento.
Qual seria o caminho a seguir para que essa situação fosse mudada? Por onde começar para formar professores docentes? É claro que a resposta é pela formação, é onde tudo começa. É na formação que os futuros docentes devem saber o que precisam acrescentar e o que precisam excluir de sua vida.
De meados dos anos sessenta até a atualidade, a imagem do professor passou por uma imensa transformação; o docente não é mais visto como um ser “transcendental”. E foi nesse processo de transformação que chegamos ao modo de desvalorização, não só