formaçao docente e profissional
A complexa realidade com a qual se depara a escola atual, resultante das transformações do mundo globalizado, tem tornado inviável as tentativas de submeter os sistemas de ensino a ditames de órgãos centrais. Desse modo, o que vemos é a crescente tendência a descentralização e autonomia da gestão das escolas públicas.
Essa conjuntura impõe novos desafios aos dirigentes escolares, que passam a ser diretamente investido da missão de gerir não só os recursos materiais e humanos, mas, também o financeiro e tendo, ainda, a complicada tarefa de administrar conflitos no âmbito da comunidade escolar.
Assim, muitos têm chegado ao consenso de que a divisão de tarefas entre os vários componentes da equipe da escola (direção, supervisão, professores e funcionários) apresenta-se como relevante estratégia de gestão, pois, evita a sobrecarga da direção, dar aos membros da escola a oportunidade de tomarem parte nas decisões e agrega valores democráticos a conduta diretiva da unidade de ensino.
Diariamente as escolas são solicitadas a resolverem uma gama de problemas. Pais buscam informações sobre o comportamento dos filhos, suas notas e desentendimentos com outros colegas; alunos indisciplinados na sala de aula; questões sobre o uso racional dos materiais de consumo ou permanente. Caso todos esses e outros problemas fiquem a cargo de apenas uma ou duas pessoas, essas estarão sempre sujeitas aos riscos da exaustão física e mental.
Dividindo as tarefas os professores podem conversar com os pais, dar-lhes explicações sobre as notas, desempenho, dificuldades e condutas dos alunos e estabelecer parceria com as famílias; a equipe da limpeza pode, em dialogo com a direção, debater e propor soluções para o uso mais eficiente do material de limpeza, criando estratégias e responsabilizando-se pela sua execução; o diretor pode deixar a cargo da supervisão a tarefa de controle e distribuição racional de matérias para