Formas do Governo
Os primeiros trabalhos sobre a história da África são tão antigos quanto o inicio da história escrita os historiadores do velho mundo mediterrânico e os da civilização islâmica medieval tomaram como quadro da referência o conjunto do mundo conhecido, que compreendia uma considerável porção de África. A África ao norte do Saara era uma parte integrante dessas duas civilizações e seu passado constituía um dos centros de interesse dos historiadores do mesmo, modo que o passado da Europa meridional ou do Oriente Próximo. A história do norte de África continua a ser parte continuou a ser parte essencial dos estudos históricos atem a expansão do Império Otomano, no século XVI. Após a expedição de Napoleão Bonaparte ao Egipto em 1798, o norte de África tornou-se novamente um campo de estudos que os historiadores não podiam negligenciar. Com a expansão do poder colonial europeu nessa parte da África, após a conquista de Argel pelos franceses em 1830, o movimento modernizador do islão, o desenvolvimento da instrução do estilo europeu nas colónias da África do Norte e o nascimento dos movimentos nacionalistas norte-africanos começaram a combinar-se para dar origem a escolas autóctones de história que produziam obras não apenas em árabe, mas também em francês e inglês, restabelecendo assim o equilíbrio nos estudos históricos dessa região do continente. As informações fornecidas pelos antigos autores no que se refere mais particularmente a África Ocidental, eram raras e esporádicas. Heródoto, Manetao , Plínio, o Velho, Estrabão e alguns outros descrevem apenas umas poucas viagens através do Saara, ou breves incursões marítimas ao longo da costa Atlântica, sendo a autenticidade de alguns desses relatos objecto de animados debates entre especialistas. O périplo do Mar da Eritreia (mais ao menos no ano +100) e as obras de Cláudio Ptolomeu( por volta do ano +150). Os autores árabes eram os mais bem