Formas de Governo

Ciência Política I - 2014/1
Prof. Alvaro Barreto
Trabalho 2

1) Apresente um levantamento do nome atribuído pelos autores às formas de governo e o significado desses termos.

ARISTÓTELES (POLÍTICA)
Aristóteles inicia sua obra dizendo que ‘governo’ é o poder supremo em uma cidade (pólis), e o mando pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou da maioria. No caso em que esses indivíduos (um, poucos ou muitos) governam para o bem comum, para ele, são ‘forçosamente as corretas’, sendo ao contrário, constituem desvios os casos em que o governo é exercido em interesse próprio do governante (um, poucos ou muitos).
Quando o governante governa para o bem da sua cidade e de seus habitantes, ou seja, bem comum, ele chama as formas de governo de: Monarquia (governo de um), Aristocracia (governo de poucos) e Governo Constitucional ou Politéia (governo de muitos). Quando o contrário (governando para o interesse próprio, benefício de quem governa), Aristóteles denomina Tirania correspondente ao desvio da Monarquia (um); Oligarquia correspondente ao desvio da Aristocracia (poucos); Democracia correspondente ao desvio da Politéia (muitos).
Para Aristóteles oligarquia e democracia não eram governos de poucos e de muitos, mas sim de ricos e pobres – o fato de poucos serem ricos e muitos serem pobres geram essa confusão. A Politéia é uma fusão de oligarquia e democracia, ou seja, é um regime em que há a união de ricos e pobres. Essa união deveria aliviar a tensão entre esses dois grupos e assegurar a paz social, o que torna a politéia uma forma boa, pois assim se alcançaria a estabilidade do governo.
Isso mostra a teoria de Aristóteles que acreditava que de duas más formas de governo poderia surgir uma boa forma de governo. Essa visão de mistura das más formas de governo para se obter uma forma boa é, como diz Bobbio, “um dos grandes temas do pensamento político ocidental, que chega até nossos dias”.

POLÍBIO (HISTÓRIA)
Políbio segue a