fordismo
O Fordismo caracterizou-se pela introdução do novo processo de fabricação, criado por Ford e conhecido como "linha de montagem".
Por volta de 1908, a incipiente indústria automobilística enfrentava dois grandes problemas: o da mão-de-obra especializada e o do alto custo da produção, que era quase artesanal. Henry Ford introduziu, então, um sistema revolucionário, baseado na correia transportadora e na linha de montagem, no qual cada trabalhador executa apenas uma operação altamente padronizada.
O Fordismo, baseado na extrema divisão do trabalho, permitiu resolver os dois problemas que impediam o crescimento da indústria automobilística. De fato, especialização numa única operação resolveu o problema da mão-de-obra e o sistema de linha de montagem, possibilitando a fabricação de um automóvel Ford modelo T em uma hora e trinta e três minutos, resolveu também o segundo problema: o do custo.
A indústria automobilística e, a seguir, todas as outras adotaram o Fordismo e puderam, então, produzir quantidades nunca vistas, a preços satisfatórios.
O processo Ford teve, porém, outras implicações: era viável somente para a grande produção em série e implicava a criação de grandes unidades industriais o que, por sua vez, implicava grandes concentrações financeiras.
Ora, era praticamente impossível encontrar um particular que pudesse financiar, por si só, tal tipo de indústria. Em consequência, desenvolveram-se as Sociedades Anônimas. Paralelamente à criação de grandes unidades industriais, teve lugar a formação de grandes bancos de investimento e de poderosas companhias de seguro. Essas instituições, puramente financeiras, devido às suas disponibilidades de capitais, passaram a ter um papel cada vez mais marcante na sociedade industrial chegando, finalmente, ao seu controle