Ford pinto e ética
Depois da morte de Henry Ford, sucede em 1946 Lee Lacoca.
Lee Lacoca nascido em 1924 na Pensilvânia, era o presidente da Ford, quando nos 60’s a empresa necessitou de um novo ponto de partida que impedisse as recentes indústrias de automóveis estrangeiras dominassem o mercado.
Assim, de acordo com os princípios que Henry Ford, o objectivo era criar um produto de produção rápida e barato. Um modelo acessível a todas as pessoas. Onde existiria uma pequena margem entre o custo de produção e o custo de venda. O carro é produzido e iniciam-se os testes para testar o veículo. Para que fosse permitida a circulação do automóvel no mercado era necessário que este estivesse conforme os parâmetros encontrados na legislação. Durante as provas a que os Ford Pinto foram sujeitos, estes apresentaram graves defeitos relativamente ao seu design. O design defeituoso punha em risco a saúde dos indivíduos que se encontravam dentro do veículo, uma vez que a segurança estava condiciona, bastando apenas um impacto para o carro explodir. Não se tem confirmação se os superiores tinham conhecimento do que se estava a suceder, o facto é que os funcionários com medo de perder os seus empregos, preferiram continuar com a produção para a frente. A verdade é que quando o carro foi construído este encontrava-se dentro da lei, tendo sido uma questão que colocou todos os trabalhadores numa posição complicada. Mais tarde em 1976, a revista “National Highway Traffic Safety Administration” investigou o carro com base em números. Vinte sete mortes e vinte e quatro feridos graves eram os números conhecidos que alertaram para o perigo que era o Ford Pinto. Mesmo assim, mesmo depois de tantos pontos perdidos junto dos seus consumidores a Ford continuo a preferir a produção de carros, o dinheiro às vidas humanas e esta é a questão tratada neste caso. Até que ponto é que a Ford manteve a sua ética? Qual a decisão mais acertada? O facto é que em 1977 a legislação foi