Resenha
O filme “O Triunfo” narra uma história verídica de um professor – Ron Clark – que sai do interior dos Estados Unidos e se dirige ao centro urbano de Nova York numa tentativa de encontrar um emprego melhor do que o que já tinha. Como as oportunidades não lhe favoreceram, instantaneamente, um trabalho de bom agrado, ele começou trabalhando num bar onde os funcionários trabalhavam vestidos em fantasias, até que um dia consegue convencer o diretor de uma escola de Harlem, a zona mais pobre da cidade, a ser o professor de uma turma que mais ninguém queria. Tratava-se de uma escola pública. O professor novato daria aulas a uma turma de 7ª série do ensino fundamental. Clark depara-se com uma situação desafiadora, a turma é intensamente problemática em comportamentos e com relações humanas. É diante dessa nova situação que o professor Clark tenta atrair a atenção de seus novos alunos para que eles comecem a construção dos saberes. No entanto, as primeiras tentativas foram frustrantes, os alunos nem ouviam o que ele lhes dizia, agiam completamente sem respeito à presença do professor, fazendo com que ele até pensasse em desistir. Diante da situação, Clark buscou uma metodologia diferenciada, visitou alguns dos alunos para conhecer suas realidades de vida e pôde ver de perto a verdadeira condição que os influenciava na forma de viver e de se relacionar com as outras pessoas. Foi com base nessa experiência, que Clark decidiu implantar um novo lema na sala de aula – o de que: “somos uma família” – é claro que a resposta dos alunos, frente a essa novidade, foi de indiferença, de repúdio. Eles não sabiam o verdadeiro significado da palavra família. Mediante o novo lema, os alunos deveriam ter uma nova postura dentro e fora da escola. Deveriam mudar a forma de convivência entre si, ter mais respeito para com o professor e obedecer ás novas regra que seriam impostas em sala. Ele queria que os alunos aprendessem a verdadeira essência da família que é a afetividade, o