Focos de tensão
Pode-se afirmar, que um dos ramos mais fecundos da ciência geográfica é a Geografia Política, termo que muitas pessoas confundem com a Geopolítica. De uma maneira sintética, pode-se dizer que a primeira tem como um dos objetivos principais a análise da dinâmica dos processos políticos no espaço, enquanto que a segunda relaciona-se mais diretamente com as questões estratégicas e militares. Um dos principais elementos de análise da Geografia Política é a questão dos Focos de Tensão. Segundo o geógrafo Yves Lacoste, as Zonas ou Focos de Tensão são espaços geográficos em que ocorrem, de forma aguda, conflitos de interesse entre duas ou mais unidades políticas ou entre grupos humanos organizados nacional ou internacionalmente. Por essa definição, nota-se que existem no espaço geográfico mundial uma variedade de conflitos das mais diferentes natureza, do ponto de vista político. Atualmente, a mídia nacional e internacional têm dado grande ênfase às questões políticas mundiais e, portanto, nos tem apresentado os grandes focos de tensão. Esses focos têm sido bastante explorados no vestibular e, para que se tenha um bom desempenho neste conteúdo, aqui vão algumas dicas. Uma análise de um foco de tensão deve ter como base pelo menos cinco parâmetros fundamentais:
1º) Estudo da posição geográfica da área Trata-se de um dos elementos básicos de análise, pois, muitas vezes a localização estratégica de uma área pode ser um dos elementos-chave do foco. Veja o caso do Oriente Médio, por exemplo. Para a realização e interpretação desse estudo, é indispensável fazer uso da cartografia, através de mapeamento.
2º) Relação do conflito com a Teoria Centro-Periferia Normalmente, um foco está relacionado com uma das partes de maior poder, o centro, representado pelo Estado ou por um grupo humano, e a periferia, que corresponde à parte mais fraca e oprimida.
3º) Análise do foco de tensão