Focos de tensão na América Latina
IFNMG – Campus Montes Claros
Disciplina: Geografia
Professor: João Batista
Turma: Técnico em Química - 3° Ano
FOCOS DE TENSÃO NA AMÉRICA LATINA
Equipe:
Bruna Mendes, Estela Silva,
Isabela Guimarães, Leon David
Aziole, Maria Franciely, Samuel
Alves Rocha e Stéfane Mendes.
Montes Claros, setembro de 2014.
Tensões na América Latina
As crises no MERCOSUL
A construção de uma fábrica de papel às margens do rio Uruguai, fronteira natural entre Argentina e Uruguai, coloca os dois países em sérias divergências desde 2005. Para os Argentinos, a construção da fábrica no país vizinho causará a poluição das águas no rio, usado para irrigação e abastecimento de várias cidades. Para os Uruguaios, a fábrica de origem finlandesa representa o maior investimento já recebido pelo país. A tensão entre os dois países teve reflexos no MERCOSUL, seja pela criação de alíquotas mais elevadas dos produtos comercializados entre os dois países, seja pela ameaça velada de abandono do MERCOSUL pelo Uruguai.
As questões energéticas também são fatores que geram discussão no
MERCOSUL. A decisão da Bolívia de nacionalizar as atividades relacionadas ao petróleo e ao gás e de exigir um aumento no preço do gás exportado transformou em questão diplomática as relações comerciais entre o país e o Brasil, que supre boa parte de suas necessidades energéticas com o gás boliviano.
Outra questão energética é a causa de um novo impasse entre o Brasil e o
Paraguai. A divergência teve início após a eleição, em 2008, do presidente paraguaio Fernando Lugo que, propôs a revisão das condições de venda da energia da usina hidrelétrica de Itaipu, a obra foi construída em 1973, e um acordo determinava que o Paraguai deveria vender à Eletrobrás toda a energia que não consumisse. Em 2009, foi encaminhada uma solução que poderá atender aos interesses dos dois países: o Paraguai está autorizado a vender sua parte da energia no mercado