Florestan Fernandes

Florestan Fernandes "a sociedade escravista do Brasil"

A Produção Escravista e Sua Evolução
- Analise da modernização nas sociedades de origem colonial
- America Latina: profunda especialização das economias exportadoras de gêneros coloniais impostas pelas antigas metrópoles e mantida pelo mercado mundial depois da emancipação nacional (Independência).
Paradoxo: a independência "condiciona e se alimenta da preservação de estruturas e dinamismos coloniais, que não poderiam ser destruídos sem criar impossibilidades quer para a eclosão modernizada, quer para a expansão inicial de um mercado especificamente moderno do capitalismo comercial que ele implica, quer para a consolidação de uma economia urbana comercial capitalista nas cidades e sua irradiação para o campo" (p. 13)
-Pressão para a manutenção das formas de produção coloniais" a partir de dentro " - grupos dominantes do senhoriato rural - e " a de fora" - expansão dos países industriais demandantes de matérias -primas.
- Descolonização: "incapaz de gerar, por si própria, as forças de autodestruição do mundo colonial persiste ou de autopropulsão do desenvolvimento capitalista moderno.

-Brasil como "modo ideal" para o estudo das conexões entre a escravidão e o desenvolvimento interno do capitalismo universalmente da escravidão garantiu-lhe uma "influência construtiva homogenizadora" e pela escravidão passar "os momentos iniciais de constituição do mercado interno não colonial", a escravidão esta entre "os pré-requisitos tanto da eclosão capitalista modernizadora, quanto da formação, consolidação e diferenciação do capitalismo comercial. Na etapa de crise final da produção escravista-colonial, dela irrompe também a negociação do regim escravocrata e senhorial pelas conversões indiretas que fizeram do revolicionismo uma "revolução dentro da ordem".
- Ritmos descontínuos e lentos da mudança no Brasil fizeram com que se perdesse de vista "a que escravidão, que aparecia de modo