flexibilização das normas trabalhistas
O objetivo deste artigo é mostrar a interferência da crise financeira mundial nos direitos dos empregados, o que é feito através da flexibilização dos mesmos, a crise financeira mundial está aí e ninguém pode negar, ela abalou parte da indústria mundial e com isso várias empresas defendem por uma flexibilização dos direitos trabalhistas, seu pior resultado foi a queda no número de empregos ocorridos principalmente a partir agosto de 2008, a primeira proposta que o setor industrial fez ao se deparar com a crise foi pedir aos sindicatos a autorização para a redução das jornadas de trabalho e consequentemente dos salários, com o intuito de manter os empregos, vale ressaltar que não foram os empregados os causadores da crise econômica mundial, mas acabam pagando a conta da crise com seus empregos, o estudo em questão destina-se a analisar a flexibilização dos direitos trabalhistas em face da grave crise financeira que vem abalando nossas indústrias nacionais, a doutrina tem debatido exaustivamente este assunto há um bom tempo, fala-se muito em reforma trabalhista, onde os sindicatos patronais defendem, basicamente, o aumento dos casos de flexibilização de direitos, e os sindicatos dos trabalhadores defendem a diminuição da flexibilização e o aumento dos direitos trabalhistas, ou a impossibilidade de restringi-los em caso de dificuldades financeiras das empresas.
Neste artigo será abordado a flexibilização das normas trabalhistas como uma tendência atual, além de uma explanação sobre a origem e o surgimento do Direito do Trabalho abordaram-se também os principais princípios que tutelam o Direito do Trabalho, bem como analisaram-se argumentos de determinados autores favoráveis e desfavoráveis à flexibilização das Normas Trabalhista, por fim o presente trabalho fara não somente uma análise científica dos fenômenos da flexibilização, mas também uma análise a respeito dos direitos fundamentais sociais presente afrente à flexibilização das normas