Finjo que ensino e finges que aprende

Livro: Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo

Autor: Hamilton Werneck

Os pontos principais deste livro são as colocações sobre os aspectos básicos do processo de educação, e os aspectos da pressão social exercida pelos familiares que rodeiam a classe envolvida em educação. Sua abordagem é sobre a pedagogia do fingimento que atinge o Brasil, não só no aspecto educacional, como no aspecto político, social, e econômico .
"Fingindo ensinar, aprender, trabalhar e pagar", ressalta a teoria do fingimento na sua definição mais abrangente. Um jogo de interesses onde professor finge ensinar e trabalhar e alunos fingem aprender. Onde entra o governo da nação "fingindo" pagar os servidores públicos. Isso cria um circulo vicioso de fingimento que alerta todos os aspectos da sociedade brasileira, que sua vez, finge viver bem, sendo que, na realidade acomodou-se apenas em fingir. "Fingindo Educar os Filhos", ressalta as conseqüências o fingimento de educação dada dos pais aos seus filhos. Os pais enganam-se tentando dar todo o melhor possível aos filhos, para que os mesmos não venham a sofrer o que eles sofreram quando eram jovens. O que não vem a ser responsabilidade.
Hoje, um pai ensinar um filho a ser responsável, ou algo parecido para que se torne responsável pelos seus atos, é noticia, com furo, em jornais e televisão do país. "Fingindo ser imparcial", abre uma discussão sobre política nas escolas como fator influenciador de uma sociedade. Quando o que se espera de uma sociedade democrática é que na escola o campo seja aberto para novas ideologias.
Porém, as escolas brasileiras, funcionam de forma antidemocrática e politicamente incorreta. As escolas são influenciadas pelo sistema político e funcionam aprovando e inserindo a política dentro do estabelecimento. Isso acaba vetando a democracia na escola e o surgimento de novas ideologias que não sejam simpatias a ideologia burguesa dominante. O fingimento sócio- político