Filosofias educacionais
ATIVIDADE APRESENTADA NO CURSO DE PEDAGOGIA I - FAPI - PINHAIS
AS DIVERSAS FILOSOFIAS EDUCACIONAIS NA ÁREA DA SURDEZ
VERA LÚCIA PEREIRA DE SOUZA
A comunicação é fundamental na construção da identidade. O homem estrutura seu pensamento por meio da linguagem e é por meio desta que ele se insere culturalmente, transformando-se em um sujeito histórico crítico e participativo. O ensino dos surdos passou por várias correntes educacionais e, em cada momento, as filosofias foram sendo debatidas para uma melhor educação desse sujeito. As filosofias educativas presentes ao longo da história na educação do surdo foram: o Oralismo, a Comunicação Total e o Bilingüismo. (LACERDA; LIMA e NAKAMURA, 2000). Para apreendermos o processo educacional desse sujeito e a batalha da comunidade surda em prol de um ensino integral aos componentes desta comunidade, faz-se imprescindível o entendimento destas filosofias.
ORALISMO
A filosofia oralista fundamenta-se na necessidade de oralizar o surdo, não admitindo a emprego de sinais, objetivando fazer com que o surdo faça parte da sociedade ouvinte por meio da fala e leitura orofacial. (AZEREDO, 2006). A visão de linguagem limita à língua verbal e esta deve ser a exclusiva forma de conversação dos surdos, uma vez que os defensores dessa filosofia crêem que, a criança surda só comunicará bem se for oralizada e que o pensamento e sua expressão só aconteçam por meio da fala. Por meio da língua oral, o surdo tornar-se-á apto de integrar-se a comunidade ouvinte. (AZEREDO, 2006). A finalidade do Oralismo é nivelar a criança surda a uma criança ouvinte, fazendo com que a criança surda use somente a linguagem oral predominante, e, com isso, confia-se que a criança surda será inserida ao mundo ouvinte. Seus métodos fundamentam-se nos mesmos empregados no ensino da língua