Filosofia
Conceito de ação:
Tudo quanto realizamos é parte da nossa conduta, mas nem tudo o que realizamos constitui uma ação. Uma ação é um acontecimento cujo autor (ou origem), é um agente que a causa voluntária e intencionalmente. Uma ação é um acontecimento desencadeado pela vontade e intenção de um agente. Não é simplesmente um acontecimento, não é simplesmente algo que um agente faz, é algo que um agente faz acontecer intencional e propositadamente.
Uma ação tem de ser um acontecimento:
Um acontecimento é algo que se verifica num certo momento e num certo lugar. Em linguagem mais técnica, é um evento espácio-temporalmente enquadrado.
Nem todos os acontecimentos são ações:
Nem tudo o que acontece é uma ação, ou seja, se todas as ações são acontecimentos, nem todos os acontecimentos são ações. Um tornado, um sismo, etc., é um acontecimento (algo que se dá sem a intervenção de um agente); mas não é uma ação, porque é simplesmente algo que acontece.
Um acontecimento, para ser uma ação, tem de envolver um agente:
Toda e qualquer ação envolve um agente e tem nele a sua origem. Esta é uma condição necessária para haver ação, mas não é condição suficiente. Para que aquilo que o agente faz seja uma ação, tem de ter origem na sua vontade e intenção consciente.
A rede concetual da ação:
É o conjunto de conceitos que nos permitem compreender e explicar as ações.
A intenção:
É o propósito ou objetivo da ação, a curto prazo. Quem faz alguma coisa, pode alegar que não tinha intenção (não era o seu propósito). Se não há intenção, não há ação.
A relação entre intenção e a explicação de uma ação:
Explicar uma ação é indicar a sua causa. A causa de uma ação é a intenção, o propósito do agente ao realizá-la.
Intenções, desejos e crenças:
As intenções são estados mentais frequentemente associados a outros estados psicológicos que são as crenças e os desejos do agente. A intenção da minha ação é, portanto, determinada pelo meu desejo e pela minha crença.
O motivo:
É a