Caso Palocci
Caso Palocci
O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, foi investigado pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, que tentava verificar se houve improbidade administrativa na evolução patrimonial de Palocci. O patrimônio do ministro aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010.
Palocci, antes de assumir a Casa Civil, escolhida pela presidente Dilma Rousseff, Palocci adquiriu dois imóveis em São Paulo, cujos valores totalizam R$ 7,5 milhões, aproximadamente. Em 2006, porém, Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil (corrigidos pela inflação).
Após as acusações, Palocci informou, em nota enviada à imprensa, que o crescimento de seus bens se devia à atividade de “prestação de serviços de consultoria econômico-financeira” da empresa Projeto, da qual ele detém 99,9% do capital.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou, que não havia provas contra o ministro da Casa Civil, pois o “exercício de consultoria não é crime” e o salto patrimonial, ainda que em curto espaço de tempo, também não é ilegal.
À época, pela repercussão que teve, fez com que Lula fosse a Brasília fazer uma articulação política para tentar conter as acusações contra o ministro. Em encontro com senadores governistas e ministros, ele traçou uma estratégia da reação às suspeitas de tráfico de influência envolvendo Palocci.
O Ministério Público Federal no Distrito Federal decidiu abrir uma investigação para apurar suposto enriquecimento ilícito de Palocci, sob a alegação de que “não foram apresentadas publicamente justificativas que permitam aferir a compatibilidade dos serviços prestados (pela empresa Projeto) com os vultosos valores recebidos”.
Palocci negou ter cometido qualquer irregularidade, disse que todas as informações referentes à contabilidade de sua empresa foram repassadas aos órgãos de controle do governo federal e da Prefeitura de São Paulo e que não há qualquer lei que impeça um deputado de