Trabalho De Fundamentos Da Dan A 2

UFF
Universidade Federal Fluminense
Polo Universitário de Rio das Ostras
Produção Cultural
Nívea Pereira Ribeiro Nº 115062027
Identidade Cultural e Dança de Rua
Funk
Violência, pobreza, críticas a sociedade, sexualidade. Tendo sua origem no funk negro norte-americano, o funk no Brasil surgiu nas favelas cariocas na década de 80.
Retratando a realidade das favelas, é um gênero marginalizado por classes mais altas e culturas mais conservadoras, por causa das letras fortes, polêmicas e obscenas. Mas com o ritmo forte e envolvente, o funk vem ganhando popularidade e espaço na mídia, assim surgindo subgêneros e chegando em boates classe alta. Os funkeiros vem criando e fortalecendo a identidade dentro e fora das favelas, ganhando espaço e popularidade na sociedade atual, mostrando poder e sensualidade nas vestimentas, criando suas próprias gírias, vocabulários e dança.
Usando roupas sensuais, correntes de ouro, salto alto, short curto e, principalmente, ginga e sensualidade; os dançarinos de funk se auto afirmam e mostram que a favela é cheia de arte e cultura. Com o famoso “passinho”, que mistura estilos como funk, break, samba, frevo e forró, com movimentos livres, que inicialmente era dançado para chamar atenção das mulheres nos bailes funk, ultimamente vem dado oportunidade a vários jovens, surgindo competições como as famosas “batalhas do passinho” e ganhando repercussão internacional. Assim como as danças mais sensuais e femininas, onde temos como exemplo o “Bonde das
Maravilhas”, que exploram a liberdade sexual da mulher e o empoderamento da mesma. E a dança do funk pop, que tem como referência a Anitta, que vem trazendo a sensualidade do stiletto para o funk, assim integrando outras culturas ao gênero. A dança no funk tem ganhado popularidade e pluralidade, passando por Bonde do
Tigrão, Os Hawaianos etc. Sempre mostrando um novo passo, um novo movimento, uma nova dança.
Desde o funk Melody, do Mc Marcinho até o funk Ostentação, do Mc Guimê, o funk é a imagem das