Filosofia
EDUCAÇÃO E LUTA DE CLASSES
A Nova Educação é um capitulo (VII) do livro Educação e Luta de Classes do autor Aníbal Ponce. Onde o autor relata inicialmente as lutas existes entre a igreja e a burguesia, atravessando a Revolução Francesa que em sequência resultou em grande revolta nas escolas pela restauração da monarquia. A luta travada entre a burguesia e o clero resultou na escola laica que não era revolucionária, mas tão somente pretendia regulamentar o ensino religioso, após analisar dados estatísticos de século e meio depois da Revolução Francesa o autor chega à conclusão de que este ensino se tornou seletivo devido aos números de desistência, o ensino dessas escolas era ineficiente para dar a população o mínimo necessário de educação que necessitavam principalmente aos poucos filhos de operários que nelas estudavam.
Os burgueses definiam esta grande evasão como a incapacidade biológica e não assumiam que na verdade esta era causada por que estas crianças necessitavam trabalhar para ajudar na manutenção do lar. Para delimitar sua culpa a burguesia acusava os programas e os métodos escolares. Onde surge a nova educação, também conhecida como metodológica que tratava das questões de um ponto de vista técnico. Juntamente a esta o autor os relata a outra corrente que a doutrinária, que possui orientação, mas filosófica a prática onde diz que para haver uma reforma educacional é necessário “mergulhar uma alma no seio da cultura”.
Em sequência o autor da uma breve introdução aos significados dessas tendências, qual o sentido social que as orienta e as anima, sendo estes, mas definidos nos capítulos seguintes.
A tendência metodológica surge influenciada pelas inovações técnicas que constitui a base e a condição da prosperidade burguesa, apesar de que alguns autores não concordam com esta afirmação considerando que as mudanças de métodos devem depender em grade parte do desenvolvimento prévio a Psicologia da Criança o que