Filosofia e genero...um jeito novo de pensar
Uma educação para todos não se faz impondo as mesmas regras, condições e ensinamentos para todos. É preciso considerar as diferenças, experiências e saberes dos seus sujeitos para que se possa construir uma sociedade onde todos tenham direitos e deveres igualitários garantidos por lei, e uma cultura de paz se faça entre os sujeitos através do respeito às diferenças (de gênero, raça/etnia, cultura, religião, etc.), reafirmando a diversidade que é a nossa maior riqueza. A escola como instituição social reproduz os valores culturais e os ideais da sociedade na qual está inserida. Mas o seu papel fundamental está na produção do conhecimento, na transformação da realidade na qual se encontra e na elaboração de mecanismos eficazes no combate as mais diversas formas de expressão do racismo, da discriminação, da intolerância e do preconceito.
Este estudo tem a finalidade de proporcionar formação para o enfrentamento das desigualdades e reflexão da prática pedagógica, reconhecendo na diversidade a pluralidade de saberes que devem ser valorizados, compartilhados e incluídos no projeto pedagógico.
A partir da leitura e discussão dos textos de apoio, elaborou-se uma análise diagnóstica da posição da comunidade escolar em relação à educação no campo, à educação indígena e à educação quilombola. Esta análise desencadeou as reflexões acerca da atuação da escola no meio em que está inserida, e serviu de subsídio para a elaboração do plano de ação pedagógica de educação inclusiva.
O plano de ação prevê o desenvolvimento de estratégias de conscientização da comunidade escolar para com a temática da educação inclusiva, problematizando as relações entre as culturas africana, indígena e do homem do campo. Propõe ainda uma série de atividades a serem desenvolvidas que incentivem a inclusão, com a participação da comunidade escolar e do entorno, como a exibição de filmes, palestras, e contação de estórias. Além disso, pretende disponibilizar um espaço próprio na