Filosofia- a cultura
Instintos são típicos do comportamento animal, sobretudo com relação a comportamentos que favorecem a sobrevivência da espécie (acasalamento, busca de alimento, construção de ninhos, fuga). Os comportamentos instintivos podem assumir formas muito complexas, com longas sequências de ações especializadas para determinados fins (ex. a reprodução e a alimentação de insetos).
O Etólogo alemão K. Lorenz propôs uma diferenciação entre a ação final (lit. coordenação herdada, al. Erbkoordination), típica do comportamento instintivo, e o comportamento de apetência, ou seja, a busca ativa de situações que permitam a realização do ato instintivo. O instinto em si é desencadeado através de um estímulo-chave e, uma vez desencadeado, se desenvolve automaticamente, não podendo ser modificado por influência externa. Já o comportamento de apetência pode ser influenciado pelo aprendizado, por condições ambientais e, no ser humano, pela influência de processos cognitivos (pensamento).
Ação Abstrata
Na filosofia, abstração é um processo (ou, para alguns, um alegado processo) na formação de conceitos reconhecendo um grupo de características comuns nos indivíduos, e tendo isso como base formando um conceito desta característica. A noção de abstração é importante para o entendimento de algumas controvérsias filosóficas em relação a empiricismo e o problema dos universais.Também se tornou recentemente popular na lógica formal como abstração predicada. Outra ferramenta filosófica para a discussão sobre abstração é espaço do pensamento.
A Lógica de Port-Royal, resumiu a estreita relação do processo de abstração com a natureza do homem, dizendo: “a limitação da nossa mente leva-nos a só compreender as coisas compostas quando as consideramos em suas partes e contemplamos as faces diversas com que elas se nos apresentam: isto é o que se costuma chamar conhecer por abstração”.
A abstração é a operação mediante a qual alguma coisa é escolhida como objeto de