Filosofia da Religião e Cultura
HOMEM COMO SER SIMBÓLICO
ERNEST CASSIRER (1874-1945)
Filósofo alemão escreveu sobre os domínios da religião, dos símbolos, dos mitos, da poesia e da cultura popular. Para Cassirer o mito seria a primeira forma de interpretação do mundo. Todo o contato do homem com a natureza e com outros homens é Re alizado por meio de símbolos. O homem toca o mundo pelos signos, ele os inventa e deles tira o se ntido das coisas. Os símbolos são a forma que o homem usa para representar sua vida.
Alteridade: Colocar-se no lugar do outro na relação interpessoal, valorização, identificação e dialogar com o outro.
ETNOCENTRISMO: Dá-se o nome de etnocentrismo a atitudes de grupos humanos de supervalorizar seus próprios valores, sua própria cultura. O fenômeno do etnocentrismo manifesta-se de várias formas. Podemo-lo sentir quando as pessoas ridicularizam costumes e hábitos de povos diferentes. O brasileiro comum censura, por certo, a consagração da vaca na Índia e estranhará a indumentária escocesa masculino, parecida com um saiote. Nota-se portanto que o etnocentrismo denota um certo orgulho pela superioridade e credibilidade da própria cultura. É verdade que as pessoas não percebem que seus juízos ou julgamentos são preconceituosos em função da unilateralidade de sua atitude. RELATIVISMO CULTURAL: Devemos superar o discurso etnocêntrico, percebendo que o ser humano apresenta diferenças étnicas e culturais e aprendendo a conviver com essas diferenças dentro dos critérios da normalidade.
Conviver com as diferenças é aceitar o outro como o outro é em sua essência, é não mensurar ou hierarquizar as realidades culturais e sim percebê-las com sendo fruto de uma dada realidade histórica instituída, e portanto independentes autônomas em nosso cotidiano. As diferenças culturais compõe o painel humano em escala global, somos diferentes em nossas verdades, em nossos meios técnicos, em nossa religiosidade em