filosofia na educação
A educação do homem desde a sua origem foi pensada com mecanismo de produção e reprodução de uma cultura viva de manifestações e formas de vida onde sempre esteve pautada numa ideia bem definida que desenvolve o processo civilizatório do homem cuja sua principal luta era a luta comunitária e a conquista pelo espaço histórico. Tal questionamento promove as bases imprescindíveis para o pensamento filosófico, possibilitando o despertar do senso crítico e da compreensão da interligação entre os pensamentos filosóficos das diferentes épocas e o medo de pensar diferente no mundo contemporâneo, como via segura para ampliação da visão de mundo.
O ensino, o currículo escolar e a realidade da educação básica são desafios propostos pelo ensino da Filosofia, porém a mesma, sofre rejeição pelo fato de sua natureza exigir uma mudança de atitude frente a realidade. Sua natureza requer alunos e professores pensadores, formadores de opinião, logo, as condições de ensino de modo geral não favorecem para a produção do conhecimento, pois muitos professores não buscam qualificação e muitos alunos não tem disposição para pensar ainda mais filosoficamente.
Porém, não se pode prender-se apenas a realidade complexa que o ensino atual apresenta, mas fazer a nossa parte, aquilo que nos compete, discutindo sobre questões pertinentes a educação e principalmente a educação a Filosofia no contexto educacional e como podem ser possíveis mudanças que venham beneficiar o seu ensino e sua prática.
1.1 A Natureza da Filosofia e o seu Ensino
Considerando que a Filosofia está integrada ao cotidiano escolar de muitas crianças, pois hoje faz parte do currículo de muitas escolas públicas e particulares, ela não é uma disciplina empírica como a física ou história, pois não há métodos formais de prova, é usado apenas a lógica e não há metodologias. Ela exige uma disposição teórica onde os conceitos e a abstração é fundamental para haver uma produção do conhecimento.
O fazer acontecer é