Filosofia-mito
História: Filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou a idade adulta. Porém o belo jovem não se interessava por nenhuma delas.
Segundo a mitologia existia uma ninfa bela e graciosa tão jovem quanto Narciso, chamada Eco e que amava o rapaz em vão. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava que era semelhante a um deus, comparável á beleza de Dionísio e Apolo. Como resultado disso, Narciso rejeitou a afeição de Eco até que esta, desesperada, definhou, deixando apenas um sussurro débil e melancólico. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis condenou Narciso a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco depois de uma caçada num dia muito quente, se debruçou numa fonte para beber água. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. As ninfas construíram-lhe uma pira, mas quando foram buscar o corpo, apenas encontraram uma flor no seu lugar: o Narciso; e então dai o nome Narciso a flor.
Conclusão: Esse mito grego relata a lenda de um jovem fascinado pela sua própria beleza, a ponto de perder a consciência do mundo externo. Diz que “ o mundo é um imenso Narciso no ato de contemplar a si mesmo”. Assim, Narciso, inclusive na psicologia, transformou-se em símbolo da atitude de autocontemplação, introversão e auto-suficiência.
Nome: Lais Lima de Souza
Professora: Denise Rodrigues
Disciplina: Filosofia