Mito e Filosofia
São alguns confrontos de ideias que poderemos entender o surgimento da filosofia. O mito é uma explicação de fantasias da realidade com o objetivo de explicar a realidade só que de uma forma fantasiosa. O mito é comum em várias culturas, não só os mitos gregos. Praticamente em todas culturas encontramos explicações mitológicas, porque quando não se tem um explicação racional, é natural que o homem busque essa explicação usando da sua imaginação, usando da experiência de fenômenos da natureza.
O saber mítico tem como características a imaginação, a crença e os deuses. O mito é um relato que oferece uma explicação definitiva; o mito não precisa de justificativa. Ao contrário, é o mito que justifica uma sociedade, uma cultura, um costume. Da maneira como é elaborado, o mito não é para ser criticado ou discutido. Da mesma forma, ele não precisa ser apresentado através de argumentações, ele simplesmente é comunicado à comunidade por aqueles que se consideram os arautos das Musas ou dos Deuses. Quando uma religião se apropria do mito; este fica sujeito à crítica e precisa apresentar justificativas.
A filosofia já em oposição caracteriza-se a razão, reflexão e o questionamento. A filosofia é uma narrativa que não oferece uma explicação definitiva, já que a discussão é própria da filosofia. Existem sistemas filosóficos que se pretendiam definitivos; que pretendiam oferecer uma explicação definitiva da realidade. Talvez seja por isso que quase se transformaram em seitas.
Outro aspecto é que a filosofia sempre precisa se justificar. O próprio ato de filosofar já implica a apresentação de uma justificativa daquilo que vai ser dito. Por ser um processo baseado na experiência e/ou no raciocínio lógico, a filosofia sempre está sujeita a críticas. A filosofia também quer explicar os fenômenos, mais ela quer buscar de forma que encontre a verdade, e não se satisfaz com a explicação mitológica, ela quer algo de como cientifico por isso utiliza-se da razão, da