Filosofia Medieval

312 palavras 2 páginas
A filosofia da Idade Média (mais ou menos 10 séculos) foi marcada por grandes figuras filosóficas que, em sua maioria, tinham, suas fontes no pensamento grego. Foi umperíodo voltado ao passado, na direção dos grandes nomes da filosofia grega. Por esse motivo, não se pode dizer que a Filosofia Medieval tenha sido um período criativo, sob o ponto de vistafilosófico.
Importante mencionar também que nesse período a filosofia tornou-se subordinada ao cristianismo, deixando de ocupar uma posição independente e passando a ser estudada, principalmente, pelosteólogos.
Essas características podiam ser melhor observadas no início do período e tornaram-se menos visíveis ao seu término.

Agostinho
Foi um filósofo de influência notada do neoplatonismo, porém suasobras possuíam de caráter religioso. Embora sua mãe fosse cristã, antes de converter-se ao Cristianismo, Agostinho frequentou a seita maniqueísta. A leitura das obras neoplatônicas, juntamente comoutros fatos de sua vida resultaram na sua conversão ao Cristianismo e seu ingresso na Igreja.
Sua filosofia estava fundamentada na crença de que a verdade e a felicidade residem em Deus. Agostinhoconsiderava as ideias inatas ao homem – juízo geral – uma clara indicação da existência Divina. O conhecimento seria, portanto, em maior ou menor grau, produto da iluminação que Deus nos concede.
Outroaspecto relevante da filosofia de Agostinho relacionava-se ao objetivo da humanidade: ser uno com Deus. Alcançando essa meta o homem encontraria a felicidade e a bem-aventurança. Seria também esse afinalidade da filosofia.
Sua filosofia encerra algumas contradições. A primeira reside na contraposição da ideia de que Deus existe na eternidade, com a ideia de tempo – doutrina da criação – trazidapela própria Igreja. A segunda consiste no fato de que Agostinho acreditava serem os homens dotados de livre-arbítrio, não obstante também acreditasse que o mundo houvesse sido criado com “sementes... [continua]

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