Filosofia Medieval

1202 palavras 5 páginas
A Filosofia de Santo Agostinho (354-430)
Converteu-se à fé cristã, depois de conhecer a palavra do apóstolo Paulo, e batizou-se aos trinta e dois anos de idade.
Mostrou que sem a fé a razão não é capaz de levar para a felicidade.
A razão, para Agostinho serve de auxiliar da fé, esclarecendo e tornando inteligível aquilo que intuímos. A natureza humana contém parte da essência divina. Demonstra que há limites para a racionalidade, receberemos um saber que está além do natural. Com o cristianismo uma luz inundou seu coração, sua alma encontrou a paz.
O erro provém do juízo que fazemos das sensações, e não delas próprias. A sensação não é falsa, o que é falso é querer ver nelas uma verdade externa ao próprio sujeito.
Faz a distinção entre o corpo, sujeito à sorte do mundo e a alma, que é atemporal, com a qual se pode conhecer Deus. Antes de Deus ter criado o mundo a partir do nada as ideias eternas já existiam na sua mente. Deus é bondade pura. Ele já conhece o que uma pessoa vai viver antes dela viver.
Assim apesar da humanidade ter sido amaldiçoada depois do pecado original, alguns alcançarão a verdade divina, a salvação. Isso depende do uso que fazemos do livre arbítrio, a faculdade que o indivíduo tem de determinar de acordo com a sua própria consciência a sua conduta, livre da Divina Providência enquanto está vivo. Seria o ato livre de decisão, de opção. Durante um diálogo, Agostinho chega à conclusão que o mal não provém de Deus, mas sim do mau uso do livre arbítrio. De fato, para ele não existe mal, apenas a ausência de Deus. Com uma vida errada, a alma fica presa ao corpo, porém a relação correta é a inversa. Os órgãos sensoriais sentem a ação dos elementos exteriores, a alma não. Deus é a fonte dos conhecimentos perfeitos e não o homem. A experiência mística leva à iluminação divina. Assim se chega às verdades eternas, e o intelecto então é capaz de pensar corretamente a ordem natural divina. A unidade divina é plena e viva, e guarda a

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