Cristologia
Exercício 1
Filho de Deus
O título Filho de Deus revela sua importância depois da ressureição de Jesus, momento em que a filiação Divina de Jesus aparece no poder da sua humanidade glorificada: “Estabelecido Filho de Deus com poder por sua Ressureição dos mortos” (Rm 1,4). Os apóstolos poderão confessar: “Nós vimos a sua glória, glória que Ele tem junto ao Pai como Filho Único, cheio de graça e verdade” (Jo 1,14)
Senhor
Na versão grega dos livros do Antigo Testamento o nome inefável com o qual Deus se revelou a Moisés, Iahweh, é traduzido por “Kyrios” [“Senhor”]. Senhor torna-se desde então o nome mais habitual para designar a própria divindade do Deus de Israel. É neste sentido forte que o Novo Testamento utiliza do titulo de “Senhor” ao mesmo tempo para o Pai, mais também – e aí esta a novidade – para Jesus reconhecido assim como o próprio Deus.
Cristo
Cristo vem da tradução grega do termo hebraico “Messias”, que quer dizer “Ungido”. Só se torna no nome próprio de Jesus porque este leva à perfeição a missão Divina que significa. Cristo seria o Messias que Deus enviaria para instaurar o seu Reino. O Messias devia ser ungido pelo Espírito de Senhor ao mesmo tempo como rei e sacerdote, mas também como profeta. Jesus realizou a esperança messiânica de Israel na tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
Resumindo
O nome Filho de Deus significa a relação única e eterna de Jesus Cristo com Deus seu Pai: Ele é o Filho Único do Pai e o próprio Deus. Crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus é necessário para ser cristão.
O nome Senhor designa a soberania divina. Confessar ou invocar Jesus como o Senhor é crer na sua divindade. “Ninguém pode dizer ‘Jesus é Senhor’ a não ser no Espirito Santo” (1Cor 12,3).
O nome Cristo significa “Ungido”, “Messias”. Jesus é o Cristo pois “Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder” (At 10, 38). Ele era “aquele que há de vir” (Lc 7,19), o objeto da “esperança de Israel” (At 28,20).