Filosofia Medieval
A filosofia medieval é aquela que surgiu entre os séculos V e XV, ou seja, na idade média. Nessa época, todos os fatos foram marcados pela presença da igreja de forma direta, o que não foi diferente com relação à filosofia, fazendo com que este estudo tenha vários campos religiosos em suas diversas áreas de conhecimento.
Assim como todo estudo, por mais antigo ou recente que seja, possui suas principais características, a fim de especificar vários pontos abordados por tal estudo. A filosofia medieval possui suas principais características, entre elas encontra-se: A relação entre Deus e a Fé, e a existência e natureza de Deus, que consistiu no fato de que, a fim de relacionar fé e razão, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino levaram a luz até as reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão. O pensamento de Agostinho refletiu, basicamente e em grande parte, os princípios de sua trajetória, com isso, o mesmo defendeu através do autoconhecimento, o caminho da interioridade, utilizando isto como o instrumento legítimo para a busca da verdade. Assim, chega-se à conclusão de que somente o íntimo de nossa alma, iluminada por Deus, poderia atingir a verdade das coisas, provocando, com isso, a submissão do espirito à matéria, equivalente à subordinação do eterno ao transitório, da essência à aparência.
Diferente de Santo Agostinho, Tomás de Aquino viveu intensamente os conflitos intelectuais típicos de sua época, que opunha o conhecimento pela razão, a teologia à filosofia, a crença na revelação bíblica às investigações de filósofos gregos. Através desse fato, Tomás reviveu em grande parte o pensamento aristotélico com a finalidade de buscar nele os elementos racionais que explicassem os principais aspectos da fé cristã, chegando a conclusão que a razão pode provar a existência de Deus através