Filosofia medieval
Filosofia Medieval – Resumo para aula
Helenismo (período anterior a Filosofia Medieval)
Para entender a Filosofia Medieval, é necessário conhecer algumas características do período histórico anterior: o Helenismo.
Em um sentido amplo, helenismo refere-se à influência que a cultura grega (helênica, de
Hellas. ou Grécia) passou a ter no Oriente Próximo (Mediterrâneo oriental: Síria, Egito,
Palestina, chegando até a Pérsia e Mesopotâmia) após a morte de Alexandre (323 a.C.) e em conseqüência de suas conquistas. Como um dos períodos em que se divide tradicionalmente a história da filosofia, o helenismo vai da morte de Aristóteles (322 a.C.) ao fechamento das escolas pagãs de filosofia no Império do Oriente pelo imperador Justiniano (525 d.C.).
Nessa época, houve uma tendência predominante ao ecletismo e muitos filósofos sofreram a influência de diferentes escolas. O principal centro de cultura do helenismo foi Alexandria no
Egito.
O período do helenismo é marcado na filosofia pelo desenvolvimento das escolas vinculadas a uma determinada tradição, destacando-se a Academia de Platão, a escola aristotélica, a escola epicurista, a escola estóica, o ceticismo e o pitagorismo.
Escola epicurista – Doutrina de Epicuro e de seus seguidores segundo a qual, na moral, o bem é o prazer, isto é, a satisfação de nossos desejos e impulsos de forma moderada, levando assim à tranqüilidade. Por extensão, e de forma imprópria, este termo passou a aplicar-se a todo aquele que faz do prazer ou do gozo o objetivo da vida, o assim denominado "epicurista".
Foram defensores de uma física materialista, atomista e mobilista.
Postulava a busca da felicidade, obtida através da tranquilidade ou imperturbabilidade
(ataraxia), porém divergia dos estoicos sobre o caminho de chegar a essa felicidade. Os epicuristas consideravam não haver conflito entre razão e paixão.
Escola estoica - doutrina filosófica de Zenão de Cicio, segundo a qual o ideal do