Filosofia medieval
Descripções Gerais Na Idade Média cada pensador vê a filosofia segundo uma perspectiva íntima, segundo formas variadas de interpretar o Homem, o Mundo, e Deus. É um período histórico importante para a evolução do pensamento filosófico, merecendo uma atenção séria e profunda. Esta Época podia ter sido um período de um certo obscurantismo nalguns aspectos da vida social; com muita barbárie e dependências humanas, mas não deixa de ser sobretudo um período de renovação filosófica pelas teses apresentadas pelos seus proponentes.
O trabalhos filosófico desse tempo é muitas vezes descritivo ,com abundância de discussão dos factos e polémicas. A época apoia-se também muito em trabalhos anteriores como a crítica dos textos e, especialmente da Bíblia. Unir o homem a Deus pela fé trazendo à alma humana os benefícios da Beatitude, e investigar dialecticamente a natureza dos grandes conceitos da Época, são dois grandes objectivos que animavam criticas e argumentos.
Neste contexto destacam-se grandes pensadores que eram representativos da a Igreja Cristã, por um lado,e da corrente Aristotelica por outro lado. São disso exemplos eminentes autoridades ao longo de toda a Idade Média ; S. Agostinho e S.Tomas de Aquino no Universo latino, e Dioniso no Universo Grego ( para não citar outros) S.Tomás ensinou com grande êxito Teologia na Faculdade de Paris e tornou-se o mais insigne doutor da Igreja,depois de S. Agostinho. Para ele, Deus é a forma Suprema ,não se une com a matéria, e não é susceptível de corrupção ou de geração. É um Ser único,e existe alem de outras razões, ele é a Verdade da Razão. Em Deus, o pensamento está sempre antes das coisas, enquanto no homem as coisas estão primeiro e antes dos pensamentos.
No Sec. XII-XIII irrompe um caudal de obras Aristotélicas traduzidas por Boécio de Dácia,que muito influenciou a Doutrina Escolástica e na qual se apoia muita investigação filosofica.A semântica é também aqui