FILOSOFIA MEDIEVAL
Uma prolongada tentativa de enquadrar Platão, Aristóteles e o cristianismo harmoniosamente.
A filosofia medieval tem alguns períodos:
• Antonieta
É um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos apóstolos (João e Paulo) e dos primeiros padres da Igreja para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos.
• Mal
Período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatônismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se torna Teologia.
• Renascença
É marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média e novas obras de Aristóteles, ainda temos a recuperação de trabalhos de grandes autores e artistas gregos e romanos. Foi um período marcado por uma efervescência teórica prática, alimentada principalmente por descobertas marítimas e crises político-culturais que culminaram em profundas críticas à Igreja Católica, que evoluíram para Reforma Protestante (a Igreja Católica responde com a Contra-Reforma e com a Inquisição).
A filosofia medieval envolve, e muito, religião, fé e razão.
Por que a filosofia medieval e a fé cristã estão tão interligadas?
Com o fim do império romano, acabou as invasões bárbaras e desapareceram as instituições e com isso os centros difusão cultural também se desagregaram.
Os primeiros filósofos, dessa “nova fase”, a defender a fé cristã foram os “pais da igreja” até, aproximadamente, o século 8.
Os padres foram os filósofos que tentaram conciliar a herança clássica greco-romana com o pensamento cristão. Esse modo de pensar é conhecida como patrística. Essa filosofia patrística começa com as “cartas”