filosofia juridica

5137 palavras 21 páginas
Aulas 11, 12, 13 e 14 – FILOSOFIA DO DIREITO TEMA: Metodologia do curso de filosofia juridical: A relação entre formas judiciárias de estabelecimentos da verdade e a Teoria do conhecimento: o surgimento de formas e dos domínios de saber a partir de práticas sociais prevalentes.

Bibliografia:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes.
BOSON, Gerson. Filosofia do Direito: interpretação antropológica. Ed. Del Rey.
FOUCALT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Ed. Nau
REALE, Miguel. Filosofia do direito. Ed. Saraiva

Introdução: do conhecimento quanto à essência.

 Primeiramente temos que dar respostas a estas perguntas: que é que, em última análise, se conhece do mundo real? Conhecemos as coisas como elas são, e elas são em si como nós as conhecemos?
 O conhecimento é sempre uma relação ou um laço entre o sujeito que conhece e algo conhecido que denominamos objeto.
 O sujeito e o objeto são os termos ou os elementos essenciais de todo conhecimento.
 Para que haja conhecimento, é necessário que o sujeito esteja em intencionalidade de conhecer, assim como é necessário que algo exista que possa ser apreendido pelo sujeito.
 Surgem aí duas possibilidades: ou se exagera o papel do objeto no ato de conhecer, ou se superestima a contribuição do sujeito no conhecimento.
 As duas correntes-limite são, portanto, postas e desenvolvidas em função da maneira pela qual se concebe o predomínio ou a exclusividade do sujeito ou, então, a do objeto.

O Realismo e o Idealismo

 É a orientação ou atitude espiritual que implica a preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental, de que nós conhecemos coisas.
 Daí o emprego da palavra realismo, que diz respeito à “coisa” (res) reconhecida como independente da consciência.
 Os idealistas, ao contrário, não obstante todas as suas variações, apegam-se à tese fundamental de que não conhecemos coisas, mas sim representações de coisas ou as coisas enquanto representadas.

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