Filosofia Juridica

A filosofia nasce na Grécia antiga, aproximadamente no século VI a.c, assim ela é manifestada com o desejo de encontrar respostas capazes de satisfazer uma curiosidade humana alimentada por uma razão inquieta. As respostas até então existentes estavam fundadas nos mitos e, portanto revestidas de mistérios, forças sobrenaturais e fé, não suportavam questionamentos e usavam o aparato cultural para terem sentido, ao buscar superar essa metodologia, a filosofia enfrenta os desafios de desbravar novos caminhos, de enfrentar as tradições e chocar com as verdades já prontas e acabadas, pois a filosofia viva e pulsante costuma estar na contramão das tradições, e desde Sócrates sabemos que um dos papéis típicos do filósofo é o de realizar a crítica dos poderes e dos saberes instituídos
Dessa forma, à medida que o Direito é uma realidade produzida pela razão humana, ele também é objeto pensado pela filosofia.
Pode-se dizer que uma das relações da filosofia com o Direito passará pela tentativa de avaliar, de medir a atuação do Direito frente à sociedade, a fim de contribuir para que ele, o Direito, busque os aprimoramentos possíveis e necessários ao alcance de sua primordial meta: organizar, de forma razoável, a sociedade, administrando as divergências de interesse dos indivíduos.
Voltada para o direito é certo que a filosofia deve comprometer-se com a busca das fundamentações daqueles elementos que dão sustentabilidade ao edifício jurídico.
Assim, a filosofia do Direito é um saber crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela Ciência do Direito e pela própia práxis do direito. Mas que isso, é sua tarefa buscar os fundamentos do Direito,seja para cientificar-se de sua natureza,seja para criticar o assento sobre o qual se fundam as estruturas do raciocínio jurídico, provocando, por vezes, fissuras no edifício que sobre as mesmas se ergue.
Portanto, não se pode negar a importância da filosofia nas ciências naturais modernas, bem como no direito. Dessa forma,