Filosofia Gramsci
A educação contemporânea é influenciada por pensadores/educadores famosos como Antônio Gramsci e Paulo Freire. Nota-se em muitos dos métodos pedagógicos, a interferência do que se pregava na época. Gramsci, italiano nascido em Ales, de família pobre e numerosa, destacou-se como estudante brilhante que foi, tornando-se um jornalista notável e membro do partido revolucionário de esquerda italiano. Passou por uma fase difícil em sua vida, na qual foi preso, permanecendo por 10 anos na prisão. Ainda na prisão, descobriu mais uma de suas vocações, quando escreveu textos reunidos em Cadernos do Cárcere e Cartas do Cárcere. Aos 21 anos Gramsci conseguiu um prêmio para estudar Letras na universidade de Turim. Para Gramsci, a “reforma intelectual e moral” que surge com a modernidade encontra seu ponto mais alto na “filosofia da práxis”, a atividade teórico-prática que proporciona a todos a possibilidade de compreender e decidir a respeito do mundo em que se vive. O objetivo de Antônio Gramsci sempre foi a emancipação universal de toda a humanidade, assegurando a todas as pessoas, autonomia, realização da humanização. Após a revolução russa de 1917 o socialismo foi sendo implantado em toda a Europa, e na Itália Gramsci desenvolveu a filosofia da práxis, inspirada em Karl Marx, que trata de uma proposta de construção de uma civilização cosmopolita, ou seja sociedade humanizada para todos os homens independente de suas condições ou particularidades, sendo que nenhuma diferença pode justificar qualquer tipo de desigualdade. Para Gramsci o papel do filósofo deve ser pensar, discutir a união da teoria com a prática, insistindo em dizer que todos os homens são filósofos, pois todas as ações do homem, são ações reflexivas, ou seja teóricas. Não há diferença entre o pensamento teórico do ato concreto, objetivo, por isso fala em práxis, que é a pratica pensada, reflexiva, não mecânica, ou seja, prática humana, produzida pelo exercício de nossa