Filosofia escolastica
A filosofia escolástica consiste em uma corrente filosófica que teve seu surgimento na Europa da Idade Média, dominando o pensamento cristão entre os séculos XI e XIV. Consiste no resultado dos estudos mais densos da arte dialética. Seus ensinamentos eram difundidos nos mosteiros, com o passar do tempo chegaram a Universidade.
A escolástica foi influenciada pelos filósofos da Antiguidade, pela bíblia sagrada e autores do primeiro período do Cristianismo, entre eles destaca-se Tomás de Aquino.
Tomás de Aquino foi um padre dominicano, teólogo, filósofo e declarado Santo pela Igreja Católica, realizou uma releitura de Aristóteles na esfera cristã, onde podemos notar que ele crê na independência da perspectiva racional na busca por respostas apropriadas, entretanto não rejeita a fé com relação à razão, já que ambos vinham de Deus.
O conhecimento humano passa a ser compreendido de duas formas:
- Conhecimento Natural: refere-se à luz da razão, como teoremas matemáticos.
- Conhecimento Sobrenatural: refere-se à aceitação da Santíssima Trindade, atribuído à fé.
A corrente escolástica, passa a dar espaço na filosofia européia para a Filosofia Moderna em torno do século XVII, que atraiu pensadores e cientistas como: Galileu Galilei.
Principais representantes do pensamento escolástico:
Os maiores representantes do pensamento escolástico são os dois pensadores citados acima, que estão separados pelo tempo e pelo espaço: Agostinho de Hipona, nascido no norte da África no fim do século IV, e Tomás de Aquino, nascido na Itália do século XIII. Embora seja arriscado dizer que sejam as únicas referências relevantes do período medieval, ambos conseguiram sintetizar questões discutidas através de todo o período: Agostinho enquanto mestre de opinião relevante e autoridade moral, defendia a busca de explicações racionais que justificassem a fé, e Tomás de Aquino pelo uso de caminhos mais eficazes na obtenção