A filosofia escolástica

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A filosofia escolástica Foi um método dominante nas universidades medievais da Europa por volta de 1100 a 1500, que procurava conciliar a filosofia com a fé cristã. Tem como principais pensadores Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino. A escolástica buscava responder as exigências da religião, tanto que Santo Agostinho, por exemplo, antes se perguntava “Quem me criou? Não foi este Deus que é bom, este Deus que é a própria bondade? De onde me veio então o desejo de querer o mal e não o bem?” Pois acreditavam que se Deus é bom e criou o bem, então quem havia criado o mal e feito os homens cometerem pecados era o demônio. A Escolástica se referia às disciplinas ministradas nas escolas medievais, o trivio: gramática, retórica e dialética; e o quadrívio: aritmética, geometria, astronomia e música. Também se reportava à linha filosófica adotada pela Igreja na Idade Média. Esta modalidade de pensamento era essencialmente cristã e procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pelo clero, guardião das verdades espirituais.
Esta escola filosófica vigora do princípio do século IX até o final do século XVI, que representou o declínio da era medieval. A Escolástica é o resultado de estudos mais profundos da arte dialética, a radicalização desta prática. No começo seus ensinamentos eram disseminados nas catedrais e monastérios, posteriormente eles se estenderam às Universidades.
Destas tentativas de racionalização do pensamento cristão surgiram os dogmas católicos, os quais infiltraram na mentalidade clássica dos gregos conceitos como ‘providência’, ‘revelação divina’, Criação proveniente do nada’, entre outros. Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza espiritual, à luz do cristianismo vigente no Ocidente. Mesmo depois, quando Aristóteles é contemplado no pensamento cristão através de Tomás de Aquino, um dos principais representantes do pensamento escolástico, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado. Assim, a

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