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Analisando o conceito e a descoberta da infância nos séculos, pelo autor Philippe Aries, de maneira descritiva e cronológica. Segundo o autor Aries, Philippe, em sua página 28, informa que a descoberta da infância começou sem dúvida no século XIII. Entretanto, a sua evolução poderia ser assistida de modo coerente quando observarmos a História da Arte e as iconografias dos séculos XV e XVI. Assim, os sinais do desenvolvimento do conceito "infância", tornaram-se, particularmente numeroso e extremamente significativo.
De um modo geral, o autor realizou sua pesquisa usufruindo da iconografia sacra, uma fonte de pesquisa extremamente importante, já que nesse período as artes eram pautadas no culto ao divino. E, adiante, com a força do cristianismo uma nova visão do divino surgiu através da representação do corpo infantil e adulto sendo cobertos. Isso, fomentou, detalhes na pintura, como: folhas cobrindo as intimidades dos corpos com tecidos e outros artifícios artísticos mostrando o esforço em cobrir a intimidade retratada.
Todavia, a partir do fim do século XVI e, durante o século XVII, quando, então, não se reconhecia a "criança" diferente do "adulto", ou seja, quando a sua evolução não era acompanhada. Durante a transição para o reconhecimento de que a "criança" deveria ter uma estrutura diferenciada, o autor Aries relata que esse fato é confirmado pelo gosto manifestado na mesma época, pelos hábitos e pelo jargão das crianças pequenas.
Destarte, as crianças receberam novos nomes: bambins, pitchorins e fanfans. Nesse aspecto os adultos interessaram-se também em registrar as expressões das crianças. E, gradativamente, fomentou um vocabulário, ou melhor, esse vocabulário era utilizado pelas amas.
O termo em questão "infância", no período medieval, só era perceptível superficialmente. Essa sociedade ainda não dava importância à criança, não havia