Filosofia Enxuta de operações e Just In Time
A abordagem enxuta de gerenciar operações é fundamental em fazer bem as coisas simples, em fazê-las cada vez melhor e ( acima de tudo) em eliminar todos os desperdícios em cada passo do processo. Freqüentemente vista como a praticante líder da abordagem enxuta no Japão, a Toyota Motor Company desenvolveu um conjunto de praticas que foram moldadas ao que , atualmente denomina-se filosofia enxuta ou JIT.
Geralmente, o termo enxuta pode ser visto como uma filosofia de gestão de operações. Em outras palavras,, da uma visão clara que pode ser usada para guiar a forma como as operações são gerenciadas em diferentes contextos.
Dentro dessa filosofia, existe uma coleção de varias ferramentas e técnicas que tanto implementam como apóiam a filosofia enxuta. Essas técnicas são conhecidas como técnicas de Just-in-time; algumas delas são bem conhecidas fora da esfera da filosofia enxuta e referem-se especificamente a maneira pela qual a produção é planejada e controlada no regime enxuto.
O JIT e a utilização da capacidade:
Mesmo num ambiente avançado de operações enxutas, o atingimento de altos padrões em todos os objetivos de desempenho da produção requer alguns sacrifícios. No Just in time, o principal aspecto sacrificado é a utilização da capacidade. Quando ocorrem interrupções de produção no sistema tradicional, os estoques permitem que cada estágio continue trabalhando, atingindo, portanto, alta utilização da capacidade. Essa utilização alta não faz necessariamente com que o sistema como um todo produza mais componentes. Normalmente , a produção extra vai para os grandes estoques isoladores. Em um processo enxuto, qualquer interrupção ira afetar o resto do sistema. Isso necessariamente levara a baixa utilização da capacidade ao menos a curto prazo. Contudo, não há vantagem em produzir componentes só para mante-los em estoque. A menos que esta produção seja útil e possibilite a empresa em sua totalidade fabricar produtos vendáveis,