Filosofia 2 Bi
Aluno: Rafael Akira Ueda Série: 4º ano
Professor: Carlos Eduardo Matéria: Filosofia
Data: 23/06/2014
Problema de indução Hume dizia que a falta de racionalidade na aquisição do conhecimento é algo demonstrável e grave. Hume dizia que por oposição à dedução, a indução não tinha nada de racional. Essa indução é a generalização da informação pela persistência de dados como, por exemplo: Eu vejo um cisne branco; Meu amigo vê um cisne branco; vejo outro cisne branco; Se continuar assim até ver o 1000º cisne e todos são brancos, concluo que todos os cisnes são brancos e essa é uma conclusão por indução. Mas nada garante que não apareça um cisne negro. E por isso essa generalização era apressada. Para Hume, a pessoa precisa analisar infinitos objetos para se fazer uma generalização justificada, porque para ele nada nos garante que as coisas irão permanecer da mesma maneira. Hume ainda diz que a indução teve sucesso no passado, e utiliza uma frase para mostrar isso: Se alguém trabalhou bastante no passado, continuará a trabalhar muito no futuro. Hume diz que esta justificação usa um raciocínio circular e tenta justificar a indução apenas repetindo-a, trazendo-nos de volta ao começo. O universo deixa de ser como é a cada momento, segundo Hume, mas não é possível provar isso, mas não temos a certeza que vá acontecer nos próximos cinco minutos. A resolução mais notável a esse problema foi formulada por Karl Popper. Popper dizia que para explicar todos os dados existentes, uma teoria precisa prever acontecimentos futuros. E acontecimentos que possam ser testados com vista para validar hipóteses. Essa teoria permite eliminar grande parte dos falsos positivos.