filme
O filme trás diversos relatos de utopias e barbáries que ocorreram no oriente e no ocidente durante o século XX. O cineasta Silvio Tendler viaja pelo mundo realizando entrevistas com pessoas que tiveram presentes nos determinados acontecimentos, dentre os fatos estão a Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Vietnã, a Revolução Cubana, o maio de 1968, a ditadura militar no Brasil, a ditadura de Pinochet no Chile, entre outros tantos assuntos.
O diretor faz o uso de várias imagens dos acontecimentos, isso ajuda ao telespectador a ver e entender mais a realidade dos fatos. Além disso, diversas entrevistas são feitas, com pessoas que fizeram parte das guerras, revoluções e ditaduras. Entre os entrevistados estão Amos Gitai, Augusto Boal, Carlos Chagas, Denys Arcand, Dilma Roussef (ex-revolucionária e atual presidente do Brasil), Eduardo Galeano, Faride Zeran, Fernando Solanas, Ferreira Gullar, Francesco Rosi, General Giao, Gillo Pontecorvo, Jocob Gorender, Leandro Konder, Marlene França, Nahum Shaban, Vu Khoan, Zé Celso.
Através dos relatos históricos e entrevistas marcantes como de Tendler com figuras interessantíssimas, como o general Giap – estrategista do exército vietnamita, homem que ajudou o pequeno país a vencer o conflito, Macarena Gelman – filha de desaparecidos políticos no Uruguai, o jornalista brasileiro Álvaro Caldas, profissional que sofreu nas mãos dos torturadores da Ditadura Militar no país, entre tantos e tantos outros.
O autor acredita que o cinema pode ajudar na reflexão e deve ser usado como tal, através disso ele, utiliza declarações de tantos cineastas no decorrer do documentário. O israelense Amos Gittai (Kippur), o canadense Denys Arcand (Invasões Bárbaras) e o italiano Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel) são um dos que comentam no longa-metragem.
O único problema é a duração do filme, são mais de 60 anos de historia passados em um pouco mais de 120 minutos. É tanta informação, tantos depoimentos e tamanha