Filme "Matrix" e Platão
A Teoria de Platão (alegoria da caverna) fala que devemos nos libertar das correntes e sair da caverna, assim, temos como exemplo o protagonista do filme “Matrix” que se libertou do mundo virtual e encontrou a verdade, ou seja, o mundo real. Mostra também que na realização do encontro dessa verdade nós podemos enlouquecer isso só depende do modo como lidamos com tal descoberta. Pois aquilo que achávamos ser a real verdade não passava de uma mera sombra dessa verdade, ou talvez até o contrário. O filme todo se baseia na descoberta dessa verdade e no modo como o protagonista lidou com isso. No modo como ele se adaptou e aceitou a verdade. Tanto a obra de Platão como o filme “Matrix” levam-nos a uma reflexão profunda da condição humana, pois o homem é um ser prisioneiro não do mesmo, mas de si mesmo. Os seus hábitos, gostos e formas de agir acabam que aprisionando o ser humano na sombra do conformismo. Assim, o homem acaba sendo escravo de si mesmo. Veja que foi o ser humano que criou essa prisão, e por isso só ele pode se libertar. O homem é a sua própria salvação. Tanto no filme “Matrix” quanto no mito da caverna o enredo conta com os personagens presos em um mundo considerado por eles real e verdadeiro, apesar de estarem vivendo em um mundo que não condizia com a verdade, isto é, em um mundo totalmente fingido. A crítica que a teoria aristocrática faz em relação à platônica é que ela não resolveu nada duplicando a Teoria das Ideias e fazendo a negação do mundo sensível e afirmando o inteligível. Apenas fez uma separação desnecessária. Então Aristóteles se esforça e estuda para demonstrar que o inteligível está no próprio sensível, considerando assim, que é possível uma ciência verdadeira. Então para ele tudo se resume a isso: “As ideias não participam das coisas (sensíveis) elas são propriamente as estruturas