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A análise dos efeitos dos meios de comunicação possui grande valia para a sociedade, tendo em vista que se pode compreender como estes instrumentos trabalham na formação da opinião pública.
É inquestionável que os meios de comunicação exercem influência na vida das pessoas, basta, apenas, verificar a velocidade de disseminação das informações que são distribuídas por estes canais. O rol das conversas populares é sugerido pelos jornais, televisão, rádio e internet, propiciando aos emissores selecionar os assuntos que devem ser “levados em consideração”. A realidade, dessa forma, passa a ser representada por um molde dos meios de comunicação. Entre ela, cabe mencionar duas teorias: Hipótese do Agendamento e a Espiral do Silêncio. A Hipótese do Agendamento, ou Agenda Setting, é exatamente sobre o mencionado acima: um efeito social da mídia que compreende a seleção, disposição e incidência de notícias sobre os temas que o público deverá ter conhecimento. A essência do conceito não está longe da realidade, pois se tem, constantemente, uma enxurrada de informações que são selecionadas e dispostas de maneira que algumas notícias recebem uma ênfase maior, como é o caso das notícias que aparecem como destaque em jornais, revistas, telejornais e sites. Desta maneira, tem-se o conceito do poder que o jornalismo – mídia, exerce sobre a opinião pública.
Donald Shaw relata, em um de seus estudos, que, em consequência da ação dos meios de informação, as pessoas tem a tendência de incluir ou excluir, dos seus próprios conhecimentos, aquilo que os mídia inclui ou exclui do seu conteúdo. Dessa forma, a mídia pode ser apresentada, de certa forma, como manipuladora da realidade social, apontando para o público em quê se deve acreditar.
Estudos dessa magnitude são aplicados, em sua maioria, em períodos eleitorais. Entende-se, pois, que uma eleição fornece subsídios suficientes para a análise de influência dos meios de comunicação sobre a opinião