Fichamento "O que é e o que nunca foi design gráfico"
Autor: André Vilas Boas.
Editora: 2AB
“(...) design gráfico se refere à área do conhecimento e à pratica profissional específicas relativas ao ordenamento estético-formal de elementos textuais e não-textuais que compõem peças gráficas destinadas à reprodução com objetivo expressamente comunicativo.” (p. 27)
“A definição de uma só tacada, como a do primeiro parágrafo, prima pela síntese, mas não pela precisão. É justamente pela busca de uma definição o mais precisa possível (e portanto restrita) que a delimitação do design gráfico envolve quatro aspectos básicos: formais, funcionais-objetivos (ou, simplesmente, funcionais), metodológicos e, finalmente, funcionais-subjetivos (ou simbólicos). Um objeto só pode ser considerado fruto de design gráfico se responder essas quatro limitações.” (p.28)
“Além dos quatro aspectos aos quais me referi, a definição de design gráfico remete a considerações a respeito de suas célebres ambiguidades terminológicas, de suas compartimentações epistemológicas e ainda de sua relação com o paradigma artístico.” (p. 28 – 29)
“Design gráfico é a atividade profissional e a consequente área de conhecimento cujo objeto é a elaboração de projetos para reprodução por meio gráfico de peças expressamente comunicativas. Essas peças – cartazes, páginas de revistas, capas de livros e de produtos fonográficos, folhetos etc. – têm como suporte geralmente o papel e como processo de produção a impressão.” (p. 30)
“(...) Ou seja: um projeto de design gráfico é um conjunto de elementos visuais – textuais e/ou não-textuais.” (p.30)
“Um produto de design gráfico, portanto, reúne esses elementos estético-formais ordenados numa perspectiva projetual e é realizado para reprodução, é reproduzível e é efetivamente reproduzido a partir de um original.” (p. 31)
“Tal exclusão se deve ao fato de que, mesmo quando utilizam suportes semelhantes (grosso modo, impressos em papel), o design