As “Pequenas Escolas”
No século XV ao XVI, nas salas de aulas, reuniam-se meninos de todas as idades, dos deis aos vinte anos. Pois, ninguém dava importância a idade das crianças, fazendo com que elas entrassem no mundo dos adultos. Podemos dizer que nesse período as crianças eram desprezadas, pois não havia uma consciência da particularidade infantil, ou seja, não se distinguia a criança do adulto.
A partir do século XVIII, surgem as Pequenas Escolas. Este capitulo é dedicado ao estudo de dois fenômenos: primeiro, no século XVII, a especialização demográfica das idades de 5-7 a 10-11 anos, tanto nas pequenas escolas como nas classes inferiores dos colégios; em seguida, no século XVIII, a especialização social de dois tipos de ensino, um para o povo, e o outro para as camadas burguesas e aristocráticas. De um lado, as crianças foram separadas das mais velhas, e de outro, os ricos foram separados dos pobres. Existe uma relação entre esses dois fenômenos.
A separação final só se deu mais para o fim do século XIX, graças a difusão, entre a burguesia de um ensino superior: universidade ou grandes escolas. Eles foram as manifestações de uma tendência geral ao enclausuramento, que levava a distinguir o que estava confundido, e a separar o que estava apenas dintisguido: uma tendência que não era estranha á revolução cartesiana das idéias claras, e que resultou nas sociedades igualitárias modernas, em que uma compartimentação geográfica rigorosa substituiu as promiscuidades das antigas hierarquias.
“Acredite no seu potencial, procure motivar-se todos os dias, mantenha sua auto-estima sempre elevada, você realizará grandes feitos em sua vida .”