Fichamento: O Mundo de Sofia
Editora Presença.
Tradução de: Catarina Belo
“Capítulo 1 – Jardim do Éden”
“...algo teria de surgir a certa altura do nada...”
“Sofia espreitou para a caixa do correio antes de abrir o portão do jardim.”
“Nesse dia havia apenas uma pequena carta na grande caixa do correio, e era para Sofia. "Sofia Amundsen" estava escrito no pequeno envelope.”
“[...] A carta nem sequer tinha selo.”
“Imediatamente após ter fechado o portão, Sofia abriu o envelope. Encontrou uma pequena folha, que não era maior do que o respectivo envelope. Na folha estava escrito:”
“quem és tu”?
“[...] Não havia assinatura, apenas estas três palavras escritas à mão, seguidas de um grande ponto de interrogação.”
“Observou uma vez mais o envelope. Sim, a carta era de fato para si, mas quem é que a tinha posto na caixa do correio?”
“Sofia apressou-se em abrir a porta da casa vermelha.”
“Se, por algum motivo, a mãe de Sofia estava zangada, dizia que a sua casa parecia uma feira de animais. [...] Sofia estava bastante satisfeita com a sua coleção.[...]” (p.6).
[...] Todos aqueles animais eram uma espécie de compensação pelo fato de a sua mãe chegar tarde a casa e de o seu pai estar quase sempre a viajar. Sofia atirou a mala da escola para um canto [...] Depois, foi sentar-se num banco da cozinha, com a misteriosa carta na mão.
“Quem és tu?”
Se ela soubesse! Era obviamente Sofia Amundsen, mas quem era Sofia Amundsen? Ainda não tinha descoberto totalmente. E se tivesse outro nome? Anne Knutsen, por exemplo. Seria então uma outra pessoa? Subitamente, lembrou-se de que o seu pai inicialmente gostaria de ter lhe dado o nome Synnõve. Sofia procurava imaginar como seria se cumprimentasse alguém e se se apresentasse como Synnõve Amundsen – mas não, não conseguia. Imaginava sempre uma outra pessoa.
“[...] dirigiu-se para o quarto de banho. Colocou-se em frente do espelho [...]”
“-Eu sou Sofia Amundsen - disse.”
A moça do espelho nem sequer respondeu